| Para mim, o Livro de Mórmon tem sido uma fonte de inspiração e ajuda, desde o batismo, e de maneira muito forte.
Todos nós podemos ser líderes na Igreja. Todo homem, mulher ou jovem é desafiado a prepararse para servir continuamente em algum chamado para o próprio desenvolvimento espiritual. Como recém-converso, não foi diferente comigo. Eu olhava para os líderes e professores com grande admiração, pelo conhecimento que demonstravam e a inspiração ao nos ensinar. Um dia, o bispo convidou-me para ir ao seu escritório e chamou-me para servir como professor do Instituto. Naqueles dias, essas aulas faziam parte do currículo da Escola Dominical. Eu fiquei surpreso e disse a meu bispo que não seria capaz de ensinar em uma classe composta por alunos tão antigos na Igreja e que sabiam muito mais do que eu. Mas ele disse-me que havia orado, que o Senhor estava me chamando e que me capacitaria no chamado, se eu procurasse fazer o melhor.
Muito inseguro, aceitei o chamado e, a partir daí, as escrituras se tornaram parte de minha vida, especialmente o Livro de Mórmon. Senti seus ensinamentos "incharem em meu peito (.), começando a dilatar-me a alma e a iluminar-me o entendimento" (ver Alma 32:28). Nos anos que se seguiram, já como líder, e entrevistando e aconselhando membros de todas as idades, usei inúmeras vezes Mosias 4:29-30 como fonte de ajuda, tanto na prevenção do pecado, que envolve os filhos do Pai Celestial de muitas e diferentes maneiras, como para ajudar a sair dele.
Em Mosias 4:29, o rei Benjamim, no vigoroso discurso que fez a seu povo no templo, diz: "Não vos posso dizer todas as coisas pelas quais podeis cometer pecado; porque há vários modos e meios, tantos que não os posso enumerar". Que grande alerta! Vivemos em um mundo coberto de pecados e, para não falharmos em nosso teste aqui na Terra, precisamos ficar atentos o tempo todo. Depois de nos dar conselhos específicos e preciosos, no versículo seguinte o rei Benjamim nos diz para tomarmos cuidado com nós mesmos: "Se não tomardes cuidado com vós mesmos e vossos pensamentos e vossas palavras e vossas obras; e se não observardes os mandamentos de Deus nem continuardes tendo fé no que ouvistes concernente à vinda de nosso Senhor, até o fim de vossa vida, perecereis. E agora, ó homem, lembra-te e não pereças". Que surpresa! Eu sou um perigo para mim mesmo!
Refleti muitas vezes sobre essas palavras, e elas têm-se provado verdadeiras, sempre. O pensamento do homem é um poderoso sistema de defesa quando tomamos cuidado e ficamos atentos; mas, quando nos distraímos e não ouvimos a voz mansa e delicada do Espírito, entramos em um caminho muito perigoso, que poderá destruirnos rapidamente. Cabe aqui o mandamento dado pelo próprio Senhor: "Deveis vigiar e orar sempre, para que não sejais tentados pelo diabo e levados cativos por ele" (3 Néfi 18:15).
Sabendo disso e conhecendo bem a natureza humana, o Senhor nos adverte: "Digo-vos, porém, que todo aquele que atentar numa mulher para a cobiçar, já em seu coração cometeu adultério. Eis que vos dou mandamento de que não deixeis que qualquer dessas coisas entre em vosso coração" (3 Néfi 12:28-29). É por meio dos olhos e, depois, dos pensamentos, que o pecado entra em nosso coração.
Boas músicas, bons pensamentos e oração contínua nos ajudarão a fazer uso correto do precioso dom do arbítrio para alcançar a maior de todas as recompensas, que é a imortalidade e vida eterna (ver Moisés 1:39).
A edição de outubro de 2011 da revista A Liahona foi dedicada ao Livro de Mórmon. Testifico-lhes que o Livro de Mórmon é outro Testamento de Jesus Cristo. Convido-os a ler o Livro de Mórmon com sua família e receber um testemunho e os benefícios do evangelho eterno, que será proclamado a toda tribo, nação, língua e povo, como foi visto pelo Apóstolo João, em Apocalipse 14:6. | |
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