Élder Ulisses Soares - Presidente da Área Brasil (Julho/2011)

Terra Adorada! Entre Outras Mil És Tu, Brasil, Ó Pátria Amada!

É emocionante ler os versos do pouco lembrado Hino Nacional Brasileiro, cuja letra é de Joaquim Osório Duque Estrada, quando diz: "Brasil, um sonho intenso, um raio vívido De amor e de esperança à terra desce, Se em teu formoso céu, risonho e límpido, A imagem do cruzeiro resplandece. Gigante pela própria natureza, És belo, és forte, impávido colosso, E o teu futuro espelha essa grandeza, Terra adorada".

A palavra esperança, mencionada no hino nacional, tem um significado profundo para o povo brasileiro, pois traz consigo o sonho intenso de grandes realizações em nossa vida. Afinal, o Brasil é um país gigante pela própria natureza. A palavra esperança traz consigo sentimentos de felicidade, entusiasmo, vivacidade e anseio por coisas boas.

A oração dedicatória para a pregação do evangelho neste país, realizada em 12 de outubro de 1980, pelo então Presidente do Quórum dos Doze Apóstolos, Élder Ezra Taft Benson, fala a respeito dessa esperança: "Invocamos Tuas bênçãos escolhidas sobre esta grande república, Pai Celeste, (.) que Teu evangelho possa expandir-se, que os corações possam estar abertos, que seus sentimentos possam ser enternecidos perante Ti e Tua grande obra dos últimos dias, e que muitos milhares de milhares possam entrar para Tua Igreja e receber as bênçãos prometidas. (.) Que ela possa expandirse, que os santos possam ter regozijo na oportunidade que têm de dar referências aos missionários; que o número de batismos possa ser cada vez mais multiplicado e muitos possam ser trazidos ao conhecimento da Igreja. (.) Abençoa os líderes. Dá-lhes fé e coragem, e especialmente dá-lhes visão para ver claramente o curso que deverão percorrer, a fim de abençoar o povo deste grande país e abrir caminho para uma expansão maior do evangelho através desta terra. Eleva-os, Pai Santo. Abençoa-os economicamente, culturalmente e em especial, espiritualmente. Dá-lhes Teu doce espírito, para que os assista em seu lar juntamente com sua família. E, em qualquer lugar em que estejam, em seu trabalho, possa Tua influência para o bem ser sentida nesta comunidade e em outros lugares. (.) Que possa a luz [dos líderes] brilhar tanto, que as pessoas vejam suas boas obras e sejam levadas a glorificar-Te e aceitar o Teu evangelho".

Quão maravilhosas e esperançosas são as bênçãos prometidas para o Brasil. Temos vivido momentos muito especiais da história da Igreja aqui, nestes últimos anos, que reforçam esse sentimento de esperança. Vimos a Igreja se estabelecer com raízes mais profundas e ser reconhecida, por sua integridade e seu serviço devotado ao povo, pelas entidades governamentais, sociais e políticas em todo o país. Regozijamo-nos ao ver mais jovens brasileiros autossuficientes servirem missão, sólidas estacas de Sião serem criadas, milhares de novos conversos serem anualmente recebidos na Igreja, várias famílias serem resgatadas da inatividade e, em especial, novos templos sendo construídos, permitindo que mais membros tenham acesso às ordenanças e aos convênios sagrados realizados na Casa do Senhor, possibilitando sua preparação para alcançar a vida eterna.

O Brasil é a maior nação da Igreja internacionalmente, pois possui o maior número de estacas de Sião estabelecidas fora dos Estados Unidos. Isso reforça ainda mais a nossa esperança de que vivemos numa nação escolhida pelo Senhor para o estabelecimento do reino Dele, e para ajudar na salvação de todos aqueles que ainda não conhecem a verdade somente por não saberem onde encontrá-la. Temos um grande trabalho a fazer neste país.

As escrituras descrevem esses sentimentos como "um perfeito esplendor de esperança" (2 Néfi 31:20). O Guia para Estudo das Escrituras explicanos que aqueles que têm esperança são os que têm uma "firme expectativa e anseio de bênçãos de retidão prometidas" - para os que esperam confiantemente a vida eterna pela fé em Jesus Cristo ("Esperança", Guia para Estudo das Escrituras, p. 66). O Apóstolo Paulo, em sua epístola aos romanos, disse: "Porque tudo o que dantes foi escrito, para nosso ensino foi escrito, para que pela paciência e consolação das Escrituras tenhamos esperança" (Romanos 15:4).

O Presidente Dieter F. Uchtdorf disse, na conferência geral de outubro de 2008: "A esperança é um dom do Espírito: esperança de que, por meio da Expiação de Cristo e pelo poder de Sua Ressurreição, seremos elevados à vida eterna, devido a nossa fé no Salvador" ("O Poder Infinito da Esperança", A Liahona, novembro de 2008, p. 21).

Que esperança maravilhosa temos, ao pensar no plano de Nosso Pai Celestial, cheio de amor por Seus filhos e provendo um meio para que possamos voltar a Sua presença. Essa esperança devenos motivar a realizar boas obras, transformando cada um de nós em verdadeiros discípulos de Jesus Cristo.

O Apóstolo Paulo, em sua epístola aos santos que viviam em Éfeso, ensinou um dos princípios mais importantes a respeito daqueles que têm esperança e desejam tornar-se verdadeiros discípulos de Cristo: "E ele mesmo deu uns para apóstolos, e outros para profetas, e outros para evangelistas, e outros para pastores e doutores, querendo o aperfeiçoamento dos santos, para a obra do ministério, para edificação do corpo de Cristo; até que todos cheguemos à unidade da fé, e ao conhecimento do Filho de Deus, a homem perfeito, à medida da estatura completa de Cristo, para que não sejamos mais meninos inconstantes, levados em roda por todo o vento de doutrina, pelo engano dos homens que com astúcia enganam fraudulosamente" (Efésios 4:11-14, grifo do autor). Os ensinamentos do Mestre nos foram concedidos para que chegássemos à medida da "estatura completa de Cristo".

Vivendo em dias tão conturbados como vivemos hoje, num mundo em que os valores do evangelho são geralmente desprezados, enfrentamos grandes desafios para verdadeiramente agir como discípulos de Jesus Cristo. Nossa esperança deve ajudarnos a ser obedientes, mesmo diante de tais dificuldades. Deve ajudar-nos a compreender o que o Senhor quer que façamos, saber qual é a direção que Ele quer que sigamos e, finalmente, saber o que Ele deseja que nos tornemos.

Para conduzir nossa vida nessa direção, a maioria de nós terá de passar pelo que as escrituras chamam de "fornalha da aflição" (1 Néfi 20:10), para que cheguemos à medida da estatura completa de Cristo. Certamente teremos de passar por desafios e dificuldades a fim de refinar nosso espírito, nos santificarmos e nos tornarmos exatamente o que o Senhor deseja que nos tornemos. A esperança devenos ajudar a ampliar a visão do que nos espera no futuro, enquanto passamos pelas amarguras da vida.

Felizmente, temos um Pai amoroso sempre disposto a nos ouvir. Podemos confiar plenamente na compreensão de nosso Pai Celestial, pois não existe ninguém que possa entender melhor a respeito de sofrimento do que Ele. Pois eis que Ele mesmo viu Seu filho amado sofrer, tanto espiritual como fisicamente, e carregar o peso dos pecados do mundo, para nos proporcionar um meio de nos transformar e de tornar-nos o que Ele espera.

Como podemos medir se estamos progredindo nessa direção? As escrituras respondem a essa questão de maneira simples e direta. Tomemos como exemplo o povo do rei Benjamim: "[O] Espírito do Senhor (.) efetuou em nós, ou melhor, em nosso coração, uma vigorosa mudança, de modo que não temos mais disposição para praticar o mal, mas, sim, de fazer o bem continuamente" (Mosias 5:2). Estaremos nos tornando o que o Senhor realmente espera, se estivermos perdendo o desejo de praticar o mal e aumentando o desejo de praticar o bem continuamente. Isso inclui o cumprimento dos mandamentos com um coração solícito, sincero e desejoso de fazer o que é certo, porque essa é a vontade de Deus, porque nós O amamos muito e porque desejamos fazer somente a Sua vontade.

Outra medida é o que se encontra em I Coríntios 2:16: "Porque, quem conheceu a mente do Senhor, para que possa instruí-lo? Mas nós temos a mente de Cristo". Se realmente estivermos na direção correta, começaremos a ver as coisas da mesma maneira que Nosso Pai Celestial e Seu filho Jesus Cristo as veem. Portanto, estaremos seguindo a voz Deles, em vez de seguir a voz do mundo, fazendo as coisas à maneira Deles, em vez de fazêlas a nossa maneira. Assim, estaremos caminhando rumo à vida eterna. Nosso exemplo e nossa devoção no trabalho do Senhor ajudarão o futuro da nossa nação a espelhar a grandeza deste "gigante pela própria natureza". Nossa esperança é "que possa sua luz brilhar tanto, que as pessoas vejam suas boas obras e sejam levadas a glorificar-Te e aceitar o Teu evangelho".

Que continuemos perseverando até o fim, contribuindo significativamente para que as bênçãos prometidas pelo Senhor a nós e a esta grande nação continuem se cumprindo. "Terra adorada! Entre outras mil, és tu Brasil, ó Pátria amada!"

Fonte: http://www.lds.org.br/

Élder Jairo Mazzagardi - Segundo Conselheiro na Presidência da Área Brasil (Junho/2011)
Minha esposa e eu fomos batizados em 31 de outubro de 1978. Aqueles foram dias que marcaram profundamente nossa vida, aos sermos confirmados membros da Igreja e ao recebermos o Espírito Santo. Ao sermos abençoados, foram-nos prometidas, por inspiração, bênçãos muito especiais, e também foi-nos dito que teríamos desafios imensos. Um desses em particular, que parecia pouco provável, foi o de que nossos amigos e todos os nossos familiares nos abandonariam.

Pensei: "Como isso poderia acontecer?" Eles estavam constantemente em nossa casa ou nos incluíam em todos os tipos de eventos, sem haver necessidade de convites, e as visitas eram quase semanais. Também nos foi prometido que todos nos rejeitariam no princípio. Mas que, com o tempo, passariam a nos aceitar, depois a nos admirar e, por fim, que todos buscariam bênçãos de nossas mãos! Essa era outra coisa que parecia muito díficil de acontecer, por conhecê-los e saber de sua fidelidade a suas fortes crenças, tanto do lado de minha esposa como dos meus próprios familiares.

O que parecia impossível, porém, aconteceu bem rápido. Ninguém mais veio a nossa casa nem fomos convidados para ir a sua casa e a festinhas comemorativas. Parecia que havíamos sido afetados por uma doença altamente contagiosa.

Por outro lado, fomos recebidos na Igreja de modo caloroso e envolvente. A dupla de mestres familiares que nos ensinava deixava-nos metas como: fazer diariamente a oração familiar e o estudo das escrituras, fazer armazenamento para um ano, preparar-nos para ir ao templo, ler a revista A Liahona, apenas para citar poucas coisas. As visitas eram constantes, mais de uma vez por mês, e eram visitas agradáveis, que nos davam força, aumentavam nosso entendimento e traziam o sentimento de pertencer a uma família, sim, a família dos santos.

As aulas eram maravilhosas, com bons professores. A de Princípios do Evangelho era ministrada pelo irmão César Gava. Cada aula nos enchia de luz e aumentava a nossa compreensão. Ao final de cada aula nós não queríamos que terminasse, pois o espírito do aprendizado era muito desejável, aumentava a nossa fé, expandia o nosso entendimento e cristalizava o nosso testemunho em Jesus Cristo.

Antes de terminar as aulas de Princípios do Evangelho, já estávamos matriculados no curso de Aperfeiçoamento Didático, no qual usamos o manual Ensino: Não Há Maior Chamado, com um ótimo professor, o irmão Renato Pinto Jr. Aprendemos a estudar as escrituras, a preparar aulas, a preparar discursos e a encontrar referências e organizar os assuntos de maneira clara e objetiva. O manual Ensino: Não Há Maior Chamado é até hoje o melhor recurso para preparar professores e oradores, e todos deveriam passar por essa experiência periodicamente.

Serei sempre grato ao presidente da Escola Dominical que, com visão no futuro, preparou bons professores e ótimas aulas para ajudar-nos a iniciar nossa jornada no evangelho, respondendo a nossas perguntas, acalmando nossa ansiedade e ajudando-nos a encontrar dentro da Igreja um amigo, preparando-nos para servir em um chamado e cuidando para que fôssemos verdadeiramente nutridos pela boa palavra de Deus.

Se, por um lado, nossos familiares e amigos nos abandonaram (alguns se tornaram até hostis), por outro, encontramos na Igreja uma família nova e verdadeira, a família da fé. Com o tempo, as palavras da bênção proferida quando fomos confirmados se tornaram verdadeiras.

Hoje, quase todos os nossos parentes e muito dos amigos já se achegaram a nós. Primeiro, aceitando-nos com as nossas crenças e padrões e, depois, com admiração. Por último, muitos deles já vieram pedir-nos ajuda para abençoá-los nos momentos de grande dificuldade.

Nossa vida foi modificada pelo evangelho, bem como nossos hábitos e nossa maneira de viver. Uma alegria imensa e a certeza do amor de Deus passaram a fazer parte do nosso semblante, uma extraordinária mudança de coração (ver Alma 5:14, 19), que deu propósito e razão para vivermos felizes e servirmos ao Senhor em qualquer hora e em qualquer lugar.

Agora, depois de 32 anos, olhamos para trás e contamos as bênçãos. Nossa vida se encheu de propósito, com o conhecimento seguro e um testemunho pessoal de que Deus nos ama, é nosso Pai (ver Abraão 3:23-26) e nos conhece desde antes de virmos à Terra (ver Jeremias 1:4-5), quando vivíamos em Sua presença como filhos e filhas amados por Ele.

Presto testemunho de que o evangelho de Jesus Cristo foi restaurado nestes últimos dias, como profetizado nas escrituras, tanto no Velho como no Novo Testamento. De que a Igreja de Jesus Cristo está novamente estabelecida na Terra sobre o fundamento de profetas e apóstolos (ver Regras de Fé 1:6), e de que o Santo Sacerdócio, o poder e a autoridade divina, é dado ao homem para agir em Seu nome aqui na Terra e foi ordenado por mensageiros enviados por Deus (ver Joseph Smith-História1:72), que Se revela hoje a Seus filhos como na Antiguidade, porque Deus é o mesmo ontem, hoje e para sempre.

De que as famílias poderão ser eternas, se obedecerem aos mandamentos e forem seladas por quem possui esse poder e essa autoridade divina, dentro de um templo sagrado, erigido com esse propósito e dedicado a Deus por um profeta, como na Antiguidade (ver D&C 138:48).

De que o evangelho eterno, a ser pregado a toda nação, tribo, língua e povo (ver Apocalipse 14:6), está na Terra e se chama "O Livro de Mórmon", que é outro Testamento de Jesus Cristo (ver D&C 27:5).

De que somos guiados por um profeta vivo de Deus. Da mesma maneira que Ele conduziu Seu povo em todas as épocas, Ele o faz hoje.

De que podemos saber dessas verdades por nós mesmos, sem a intermediação de homens. Por meio de uma comunicação direta com Deus, podemos receber uma resposta inconfundível, pelo testemunho do Espírito Santo (ver Alma 5:45-46), que ficará para sempre em nosso coração.

De que o Reino de Deus na Terra se chama A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias. De que Jesus Cristo vive e nos ama tanto, que deu Sua preciosa vida por nós. E de que Deus, nosso Pai Celeste, espera que os Seus filhos se voltem para Ele e tenham uma grande mudança de coração.

Fonte: http://www.lds.org.br/

A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias de Açailândia realizará projeto mãos que ajudam no próximo dia 30


Açailândia – Os membros da Ala Açailândia de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias em Açailândia, conhecidos como os mórmons, estarão realizando o projeto de serviço “Mãos que ajudam” no próximo dia 30 de julho.

O projeto será desenvolvido na escola do CAIC de Açailândia, localizada na Av. Contorno do bairro Jardim de Alar durante todo o dia de sábado, com reformas de cadeiras, pintura de paredes e muros, limpeza do local, serviços de jardinagem, entre outros serviços em diversas áreas.
O projeto é realizado por voluntários que atuam em diversas profissões que se unem para realizar este projeto social em prol da comunidade mais carente. Este é um projeto de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, desenvolvido em todo o mundo.

No mesmo dia em que será realizado em Açailândia, dia 30 de julho, este mesmo projeto acontecerá em todo o pais nas cidades onde a igreja atua.

Em Açailândia o projeto já foi desenvolvido em diversos locais, como escolas públicas, no Lar Frei Daniel (O abrigo dos idosos), entre outros locais da cidade.

http://www.alaacailandia.blogspot.com/

Carlos Cristiano