quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Líderes de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias visitam sede da Igreja Adventista do Sétimo Dia

BRASÍLIA-DF — Élder Moroni Torgan, Setenta, representando a Presidência da Área Brasil, acompanhado por Paulo Araújo, Gerente de Bem-Estar da Área e por representantes dos Assuntos Públicos visitaram na manhã de ontem, 23 de outubro, na sede em Brasília, a liderança máxima da Igreja Adventista do Sétimo Dia. O escritório localizado na capital federal atende o Brasil e toda a América Latina. 

Foram recebidos pelos líderes: pastor Edson Rosa, da Área de Comunicação e Relacionamento Inter-Religioso; Sr. Günther Wallanuer, Diretor da Agência Adventista de Desenvolvimento e Recursos Assistenciais (ADRA), e pelo pastor Erton Köhler, Presidente da Igreja Adventista Sul Americana. Durante todo o encontro o espírito de irmandade foi sentido. O propósito da reunião foi basicamente, estreitar o relacionamento de  amizade, defender os princípios que regem a Liberdade Religiosa e articular possíveis projetos humanitários em parceria.

Conduzido pelo pastor Rosa, foi apresentado um vídeo institucional da Igreja Adventista sobre as diversas ações desenvolvidas em várias áreas, um modelo de gerenciamento e de ações práticas de amor ao próximo. Paulo Araújo, do Departamento de Bem-Estar, fez uma explanação sobre as ações deA Igreja de Jesus Cristo no Brasil e no mundo. O passo seguinte é manter os contatos para articular algum tipo de projeto humanitário em parceria. Já como Mãos que Ajudam foi feito um convite para envolver os jovens da Igreja Adventista – que já desenvolvem um programa de Doação de Sangue – chamado “Vida por Vidas” – para que possam participar com os voluntários da Igreja de Jesus Cristo, em 2013, do projeto de Doação de Sangue.

“Estamos prontos em apoiar e contribuir, dentro de nossas possibilidades, com as iniciativas da ADRA, conte conosco”, comentou Paulo Araújo. O diretor da ADRA, Sr Günther enfatizou: “Vocês são um exemplo de serviço humanitário. A tradição de servir de vocês é um exemplo. Tenho muito admiração pelo serviço missionário da Igreja de Jesus Cristo”.
Élder Torgan explicou sobre a neutralidade política da Igreja, que vai ao encontro dos preceitos adventistas. O Presidente, pastor Erton Köhler, que atua no ministério pastoral da Igreja adventista desde 1990 e que desde 2006 é o presidente da Igreja Sul Americana foi muito atencioso e cordial. “Que satisfação e alegria receber os irmãos da Igreja de Jesus Cristo aqui. Tenho real admiração por vocês. Uma Igreja séria e honrada. Em relação a valores familiares um exemplo e modelo para nós.” Élder Torgan agradeceu a oportunidade da visita: “Estamos felizes por estarmos aqui. Como testemunha de Cristo declaro que hoje os céus se alegram. Temos princípios comuns nossa missão é defender a liberdade religiosa e levar alento ao menos favorecido”.

No final, Élder Torgan entregou material da Igreja de Jesus Cristo, DVD e CD do Coro do Tabernáculo Mórmon, além de um colete do Programa Mãos que Ajudam. “Muito obrigado. Que alegria ter vocês aqui. Vamos fazer uma oração para finalizar”, disse o presidente Köhler, que conduziu a oração: “...agradecemos a presença dos irmãos de A Igreja de Jesus Cristo aqui. Os abençoe assim como todos os membros da Igreja no Brasil. Abençoe sua missão e os proteja”, foram algumas das palavras proferidas.
O site da Igreja Adventista publicou a notícia do encontro:

Texto e Fotos – Nei Garcia - Departamento de Assuntos Públicos Brasil

Declaração da Igreja sobre o Aumento do Interesse no Serviço Missionário


SÃO PAULO — A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, em resposta a diversas questões colocadas pelos meios de comunicação, sobre a alteração do limite mínimo de idade para os rapazes e moças poderem iniciar a sua missão, emitiu a seguinte declaração oficial:

“Tal como os responsáveis da Igreja tinham antecipado quando a alteração foi anunciada, o número de indivíduos que começaram o processo de candidatura para serem missionários aumentou significativamente. Normalmente, 700 novas candidaturas são iniciadas a cada semana. Nas duas últimas semanas, o número aumentou para cerca de 4 mil por semana. Mais da metade das candidaturas é do sexo feminino.”

“Estes são números preliminares e é difícil saber o que vai acontecer nos próximos meses, mas estamos gratos pela disponibilidade por parte dos nossos membros de fazerem este sacrifício para servirem as pessoas em todo o mundo. Reconhecemos que os membros da Igreja estão interessados em ter mais detalhes sobre as questões logísticas que esta alteração acarreta, tal como foi explicado pouco depois de ter sido anunciada e esperamos poder dar mais detalhes conforme este novo programa se desenvolver.”

Para mais informações sobre esta alteração na idade mínima para os jovens iniciarem as suas missões voluntárias de tempo integral, consultar o seguinte link:http://www.saladeimprensamormon.org.br/artigo/a-igreja-baixa-a-idade-minima-para-o-servico-missionario

A Igreja baixa a idade mínima para o serviço missionário

SALT LAKE, UTAH — Com o objetivo de expandir as oportunidades para os jovens membros de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias de servir como missionários de tempo integral, o Presidente da Igreja, Thomas S. Monson, anunciou no dia 6/outubro que, com efeito imediato, os homens podem começar a servir como missionários aos 18 anos de idade e as mulheres aos 19 anos de idade.

O requisito de idade mínima que estava em vigor para o serviço missionário era de 19 anos para os jovens rapazes e 21 anos para as mulheres.

O anúncio foi feito durante a sessão de abertura da 182ª Conferência Geral Semestral da Igreja, transmitida para todo o mundo a partir de Salt Lake City, Utah, nos Estados Unidos da América.

O Presidente Monson afirmou que os missionários terão que ter completado os estudos secundários ou equivalentes, independentemente do local onde vivem

“Eu não estou sugerindo que todos os jovens rapazes irão – ou deverão – servir mais cedo nas suas vidas”, disse o Presidente Monson.  Na realidade, afirmou, esta possibilidade está disponível de acordo com as circunstâncias individuais, bem como do que for determinado pelos líderes locais da Igreja.

A Igreja espera que a redução da idade mínima para o serviço missionário venha aumentar significativamente o número de missionários que irá servir, ao expandir as opções da idade na qual podem iniciar o seu serviço. Uma conferência de imprensa dedicada ao tema foi realizada após o final da sessão de abertura da conferência geral.

terça-feira, 30 de outubro de 2012

Biblioteca pública de Açailândia é alvo de projeto voluntário de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias

AÇAILÂNDIA – Os membros e amigos de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, igreja local de Açailândia, realizaram no último sábado dia 27, através do programa humanitário Mãos Que Ajudam, o projeto de reforma na Biblioteca Pública Estadual, Farol do Saber localizada as margens da BR 010 em frente à Praça da Bíblia.

O projeto foi realizado das 08 às 17 horas. Todos os membros e amigos envolvidos no projeto foram voluntariamente. Durante todo o dia foram realizados diversos serviços como pintura, reparações elétricas, hidráulicas, ferragens e outras.

O projeto Mãos Que Ajudam é desenvolvido pela igreja em todo o mundo, em Açailândia todos os anos os membros escolhem onde o projeto poderá ser desenvolvido, são escolas ou qualquer outro local público, entidades, praias e outros.

Além dos membros da igreja, outras pessoas também podem ajudar de algumas maneiras, com doações de materiais ou com mão de obra.

Este projeto contou com a ajuda de alguns amigos que fizeram questão de ajudar e descobre como o projeto é desenvolvido, o Prof. Milton Teixeira, ex-candidato a prefeito em Açailândia este ano pelo PSOL e seu ex-candidato a vice, Cleiton Viana participaram do projeto e além de sua valiosíssima ajuda puderam ver de perto como são realizados estes projetos.

A todos que contribuirão direta e indiretamente obrigado que o Senhor os abençoes hoje e sempre.

MAIS FOTOS DO PROJETO:
























Fonte: www.carloscristiano3.tk 

segunda-feira, 1 de outubro de 2012

Quanto Vale uma Família Eterna?

Quanto mais velho eu fico, mais chego à conclusão de que os desafios fazem parte da vida. É difícil imaginar nosso progresso pessoal sem os testes que nos ajudam a sermos melhores, mais fortes, mais pacientes. Creio que um lugar onde isso acontece com mais frequência seja em nosso lar. Nossa família é uma bênção em nossa vida, mas isso não significa que não trarão alguma dor de cabeça. Na verdade, são nessas fases difíceis em nossos círculos familiares que temos a oportunidade de crescer com mais intensidade. O Élder Oaks disse em uma de suas mensagens: “A exaltação é uma experiência familiar eterna e nossas experiências familiares terrenas são a melhor maneira de nos preparamos para ela” (“O Desafio de Tornar-se”, A Liahona, janeiro de 2001, p. 41).

Com isso em mente, vale a pena pensarmos: “O quanto estou disposto a sacrificar para ter uma família eterna?” “Quantos desafios estou disposto a passar para merecer essa bênção?” Com certeza ela não virá sem um preço. Quanto vale uma família eterna? Creio que existem diferentes “preços a serem pagos” por esta bênção. Gostaria de comentar três situações que percebo serem as mais comuns:

1. Para algumas irmãs, talvez o preço a ser pago seja não ter uma família neste lado do véu.
Encontro muitas irmãs, mulheres eleitas, que não se casaram e estão à espera de um “príncipe encantado”. São moças fiéis e seriam excelentes esposas e mães. Assim como elas, existem outras que se casaram com alguém que parecia fiel, mas que acabou não honrando os convênios do templo. Sem dúvida elas merecem ter uma família eterna e terão, se permanecerem fiéis ao evangelho até o fim. O Élder Scott disse uma vez: “As irmãs fiéis que não conseguirem formar uma família nesta vida, sem dúvida terão essa oportunidade do outro lado do véu” (Seminário de Presidentes de Missão, 1998). Que promessa reconfortante! Ao mesmo tempo, são exigidos dessas irmãs alguns sacrifícios que só elas sabem quão difíceis eles são. Será que vale a pena esperar? Não seria mais fácil somente ter uma família aqui, sem os convênios do templo, mas pelo menos ter uma família? É um grande risco. Algumas irmãs trilharam esse caminho e não voltaram. Ganharam uma família nesta vida e a perderam para a eternidade. Essa é uma decisão que deve ser muito bem avaliada. Ficará mais fácil decidir se tivermos em nossa mente uma visão eterna de suas consequências. Para casarmos com a pessoa certa, precisamos ter a coragem de não casar com a pessoa errada. Quanto vale uma família eterna?

2. Para alguns casais, talvez o preço a ser pago seja o arrependimento e o perdão.
Não é incomum encontrarmos casais com dificuldades em seu casamento. Afinal de contas, são duas vidas que precisam ser ajustadas a uma nova realidade. Creio que não existem casais que, em algum momento ou outro, não tenham passado por situações que exigiram algum sacrifício. De um dos lados ou dos dois ao mesmo tempo. Uma coisa são as dificuldades com os mandamentos, outra são as dificuldades no relacionamento. A primeira situação sem dúvida é mais grave, enquanto a segunda, apesar de difícil, provavelmente não envolva quebra de convênios.

O que fazer então para salvar essa família eterna em potencial? No documento
 A Família: Proclamação ao Mundo, encontramos: “O casamento e a família bem-sucedidos são estabelecidos e mantidos sob os princípios da fé, da oração, do arrependimento, do perdão (…)”. O Presidente Kimball costumava dizer que essas duas palavras, arrependimento e perdão, salvariam muitos casamentos. Para tudo melhorar, provavelmente o marido ou a esposa, ou os dois, precisam se arrepender de algo e/ou perdoar algo que o outro tenha feito. Quando isso é aplicado, casamentos são mantidos e relacionamentos mudados. É fácil? Não, certamente não é, mas, quanto vale uma família eterna?

3. Para alguns pais, talvez o preço a ser pago seja a perseverança e o amor incondicional.
“Filho dura!” Esta é uma expressão usada pelo Élder Mazzagardi algumas vezes, em tom de brincadeira, lembrando-nos de que nossos filhos, por mais velhos que sejam, por mais experientes na vida ou no evangelho, ainda nos trarão preocupações. Alguns mais, outros menos, mas sem dúvidas, sempre estaremos atentos aos desafios que estarão passando na vida. Talvez o mais doloroso seja vê-los se afastando da verdade e correndo o risco de perderem sua exaltação. Como então minimizar essa possibilidade ou revertê-la, se isso vier a acontecer?

Lembro-me das palavras do Presidente Faust em um de seus últimos treinamentos às Autoridades Gerais. Ele compartilhou conosco o que tinha mantido sua família ativa por muitas gerações. Ele citou: noites familiares, orações familiares, estudo das escrituras em família, frequência ao templo e dízimo. Cada um desses itens, por sua profundidade, poderiam ser temas de outras mensagens, mas neste artigo fica apenas o convite para avaliação. Onde estamos bem e onde poderíamos melhorar como família? Não são tradições fáceis de serem implantadas. Principalmente para aqueles que são a primeira geração na Igreja, mas alguém precisa começar esse legado. Vamos deixar esse desafio para os nossos filhos ou netos? Sem dúvidas exigem disciplina e perseverança, mas quanto vale uma família eterna?

Aos que já têm alguns de seus filhos distantes da barra de ferro, vale lembrar-se de Enos ou Alma, o filho. Apesar de afastados da verdade, em algum momento de sua vida, voltaram. Como pai, sinto-me muito fortalecido com a experiência de Alma, o filho, que ouviu do anjo as palavras: “Eis que o Senhor ouviu as orações de seu povo e também as orações de seu servo Alma, que é teu pai; porque ele tem orado com muita fé a teu respeito, para que tu sejas levado a conhecer a verdade; portanto vim com o propósito de convencer-te do poder e autoridade de Deus, para que as orações de seus servos possam ser respondidas de acordo com sua fé” (Mosias 27:14; grifo do autor).

Não devemos nunca desistir, nunca. Mas não podemos nos esquecer das palavras do Élder Oaks: “Parte dessa visão é perceber que Deus deu aos Seus filhos o poder de escolha. Vai chegar a hora em que eles ficarão mais velhos e terão que fazer escolhas e ser responsáveis. É uma pena quando os pais carregam um fardo de culpa por toda decisão que os filhos tomam. Nós nunca, nunca desistimos. Somos responsáveis por ensinar os princípios corretos e fazer tudo o que pudermos com amor e persuasão. (…) Mas, em última análise, digo para os pais e avós adultos, continuem orando, continuem tentando, mas deixem de lado esse grande fardo de culpa. As pessoas que têm poder de escolha vão fazer escolhas erradas. Às vezes a única forma de certas pessoas aprenderem é fazendo uma escolha errada e vendo suas consequências. Depois, confiamos no incrível poder da Expiação do nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. Quase não existem pecados que podemos cometer na mortalidade que não possam ser perdoados, de acordo com os princípios corretos, pelo poder da Expiação do Senhor” (
Reunião Mundial de Treinamento de Liderança, “Criar uma Posteridade Justa”, 9 de fevereiro de 2008, p. 21).

Quanto vale uma família eterna? Creio que nosso entendimento da grandeza dessa bênção ainda é limitado. Um dia, se formos fortes e fiéis em nossa jornada, estaremos como famílias na eternidade e veremos que todo o sacrifício valeu a pena. “Nenhuma cadeira vazia no Reino Celestial!” Esse é um sonho possível, mas tem o seu preço.
Élder Carlos A. Godoy
Dos Setenta